sábado, 27 de outubro de 2012

É necessário!

Sinto-me estranha.
Como se não pertencesse a este mundo.
O que estou fazendo aqui?

Não é aqui que quero ficar.
Deixe-me.
Não me segure.
Melhor que eu parta. Não há mais o que ser feito. Já tentei de tudo. Meu lugar não é este.
Não me pergunte. Não sei lhe responder. Só posso dizer que sinto falta de algo imensurável e inexplicável.
Pra qualquer ponto que eu olhe, seja com quem converse, tenho ainda mais certeza que esse não é meu lar.
Saudades da paz que um dia tive antes de decidir pra cá retornar.
Como é bom dormir.
Veja, ouça ... largue-me.
Não se vão, não me deixem, não quero acordar.
Pra que voltar num mundo que não entendo?
Pra que compreender se tudo leva a ganhar e perder?
Por favor, deixem-me ficar.
Está bem. Retorno. Sob protesto, mas retorno por assim ter escolhido há muito tempo.



Mesmo preferindo ter novamente a indescritível sensação que ainda aquece meu coração, mesmo com forte desejo de abraçar os meus que há muito retornaram, volto, pra terminar de cumprir o que estou ainda há descobrir.

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