sábado, 3 de novembro de 2012

Tenho sete filhos, um diferente do outro







Amo meus filhos de paixão. Cada um deles, do seu jeito, do meu jeito.
Hoje compreendo o que antes sequer entendia: tenho quatro filhos, um diferente do outro e todos com a mesma criação.
Não sei viver e nem me imagino sem eles. Mas de acordo com “a regra” da vida, terei que enfrentar estes momentos.


Antes chorava cada vez que imaginava que poderia perdê-los, hoje não, sentirei muito falta como já sinto de alguns que se foram, mas sei que se quisesse o contrário, seria puro egoísmo.
Não há quem os trataria com tamanha dedicação e amor, não próximo a mim caso eu retornasse primeiro.

Desta forma, me despedirei de cada um à sua vez.
Com certeza a cada partida meu coração sangrará de tal forma que nenhuma cicatrização será possível. Não quero pensar nisso no momento.
Aproveitarei todos os dias, passeios, bolinhas jogadas, banhos, batalhas de banhos para alguns e tudo o mais que possível enquanto estivermos juntos, porque depois, não tenho como saber quando revê-los-eis.



A saudade é um peso ruim de carregar. Procuro tentar não pensar nisso.
Peço sempre pra sonhar com os que já retornaram, mas até o momento não me foi permitido. Nem por isso deixo de pedir. Sou persistente.


Um dia após o outro para tudo nessa vida e viver cada momento intensamente, para que depois, eu não me arrependa de não ter dito em todas as oportunidades que os amos e que por eles tentei e continuo a tentar evoluir em todos os sentidos, que por eles mesmo caindo levanto, mesmo com vontade de desistir, persisti.



Obrigada meus filhos, por me oportunizarem tantos aprendizados. Obrigada meu Pai, por conceder este período com minhas vidas.

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