terça-feira, 11 de junho de 2013

Difícil visualizar



Ao gostar não se pede algo sabendo que as escolhas alheias os afastarão?
Amando cala-se mesmo antevendo o futuro ou oportuniza-se o conhecimento das informações e receios pressentidos?
Como saber estar visualizando a linha entre o egoísmo, posse e respeito sobre o livre arbítrio do outro?
Quando as frases: não quero, não faça por favor, deseje outro caminho ou pare, seriam as mais corretas ou as mais agressivas?
Qual a prática de amor quanto às escolhas de outrem?
Até quando continuar com o companheirismo sabendo que a realização dos sonhos da companheira trará sofrimento?
Equivocado não incentivar a continuidade pela conquista da realização de uma ambição quando se ama ou pedir para escolher outro caminho por saber que o distanciamento será certo e não desejar que este ocorra?
Qual o momento de afastar-se? Esperar tudo acontecer? Antes da realização dos futuros acontecimentos?
Mesmo parecendo antagônico, existem situações que sentimos quais serão os próximos fatos. Questão de tempo.
Egoísmo ou autopreservação? Amor próprio ou falta de amor ao próximo? Medo? Comodismo? Prepotência afirmar conhecimento sobre o que ainda não ocorreu? Tentativa de controlar tudo a sua volta? Falta de confiança nos giros que a vida dá? Sexto sentido apurado? Precipitação?
Praticar o amor às vezes parece tão complicado.
“De boas intenções o inferno está cheio”, antigo ditado. Será? Como pode uma pessoa querer e tentar fazer o bem e ainda assim ir para o “inferno”? Existiu realmente o propósito do melhor a si pensando também no outro? Talvez seja essa a saída. Agir equilibrando os atos entre o bem a outrem e à si.
Apesar de sermos inteiros, ainda assim gostamos quando as pessoas a quem amamos estão conosco, mas encher a estrada alheia de galhos não parece muito certo. Às vezes afastar-se é amar, em outros momentos faz-se necessária proximidade.
O jeito é manter os olhos e ouvidos bem abertos almejando assim conseguir ver, ouvir e principalmente sentir ao máximo os atos mais adequados a nós e a quem amamos. Se estas serão ou não as melhores atitudes, os próximos quilômetros mostrarão, mas se agirmos fundamentados no bem, conforme a evolução de cada um e sem egoísmos maquiados, então mesmo equivocando-nos, acertamos.

Um comentário:

  1. O sentimento é muito complicado em diversas situações, perto ou longe causam sofrimento para ambas as partes. O bom seria se pudéssemos controlar mas o CORAÇÃO é teimoso.
    Menina Morena até mais.
    BJOS.
    SHALLON.

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