quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Deus, Pai, Papai.... seja quem for, obrigada.



Obrigada Pai por essas expiações surpreendentes e complicadas de serem ultrapassadas, as quais mesmo com receio de esfolar braços e pernas, cada ato almejado e conquistado oportuniza paz e alegria interior indescritíveis.

Quebra-cabeça sempre foi meu presente predileto, só Você para ainda conseguir acertar.

Sim, sei que estão por virem incontáveis situações semelhantes ainda.

Sim, tenho medo de errar.

Não, possivelmente nem todas serão vitoriosas.

Surgirão vontades quase que incontroláveis de jogar tudo para o alto e nesses momentos, oro a ti firmeza meu Pai a fim de conseguir continuar minha maravilhosa jornada de tombos, raspadas de joelhos, felicidades, vôos planos e imensamente altos.

Sei que as necessidades foram e são semeadas por mim, e quantas vezes plantei milho pensando ser trigo, mesmo sendo tão diferentes eu consegui fazê-lo.

Por isso, tão somente rogo que continue ao meu lado, como sempre esteve, todas e todas as vezes que precisei e me lembro perfeitamente de tê-lo sentido em cada uma delas, até no que magoada, briguei contigo, por não compreender alguns acontecimentos.

Ou naqueles que ao chão pensei seriamente em descer do trem, voltar à saudosa estação e lá permanecer por período infinito, nestes “ouvi” sua voz, dizendo-me ser capaz de levantar e continuar a caminhar, correr e até voar, por ser tua filha e o fruto não cair longe do pé.

Nunca duvidei, eram somente medos horripilantes de levar um choque, independente de ter colocado o dedo na tomada, não queria ser eletrocutada.

Papai lhe peço equilíbrio para não contrariar meus aprendizados, olhos para ver, ouvidos para ouvir, sensibilidade suficiente em sentir e bloquear quando necessário.

Obrigada por cada conhecimento adquirido. Agradeço-lhe imensamente em hoje ser uma tentativa de evolução e nas vitórias ou derrotas sentir-me mais forte. O cansaço das batalhas é reduzido pela sensação da tarefa cumprida, lições estas que sei serem escolhidas por mim.

Valeu Paizão por estar sempre de prontidão quando teimosamente após cabular incontáveis aulas colho os frutos da minha, da tão somente minha plantação.

Um comentário:

  1. Pois é cada um com sua cruz, as vezes a gente planta as coisas e depois para colher é de chorar, por isso nos sempre temos conosco o pai,sem egoísmo,falsidade,interesse,ou seja somente com a intenção de nos amparar, nos piores momentos, porque nos melhores não nos lembramos DELE. Mas uma coisa é certa, a cruz de um outro não carrega.
    BJOS.
    SHALLON!

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