segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Saberei quando acontecer

Esqueço-me de como manter-me em pé quando volta a me procurar.

Tento em vão me desvencilhar de sonhos antigos e pensamentos onde existem somente você e eu.

Cansei de relembrar, desejo senti-lo novamente.

Anseio ter-lhe em meus braços sem pensar no ontem ou no amanhã.

Por que a razão teima em impedir-me?

Algo me prende ao chão. Nada mais é como antes, nem mesmo eu e você.

Uma força incontrolável planta meus pés firmemente, mas não os pensamentos. Eles voam. Seguem tão livres que chego a sentir seu toque e o brilho no seu olhar a me ver.

Pergunto-me o porquê ser tão grande a distância entre nós, insisto em tentar acreditar desconhecer, mas sei, infelizmente posso descrever cada milímetro, mesmo não querendo ou tentando esquecer, para quem sabe conseguir voar novamente aos seus braços, os quais nos meus sonhos são tão surrealistamente meus.


Um dia compreenderei o porquê de tudo. Enquanto esse momento não acontece, sigo só acompanhada do meu eu questionador e realista, sonhador e cauteloso.

Até lá, até um dia quem sabe desnecessário quando chegar, tão necessário quanto ontem ou mais que agora. No momento, sinto tão somente o até lá.

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